Tópicos História do Brasil V
Texto07 - 40 anos do golpe DITADURA MILITAR E RESISTENCIA NO BRASIL – Beatriz Kushnir
OS JORNALISTAS
A gênese dos entrincheirados e relações entre imprensa e poder a partir dos encontros de jornalistas e censores
Nesse sentido, trata-se de mapear uma experiência de colaboracionismo de uma parcela da imprensa com os órgãos de repressão no pós AI-5.
Além de não fazer frente ao regime e as suas formas violentas de ação, parte da imprensa tbem apoio a barbárie.
As empresas jornalísticas no pais podem ser vistas como clãs, feudos, oligarquias. É importante destacar que os quatro principais jornais do eixo Rio/São Paulo – jornal do brasil, o globo, folha de s. Paulo e o estado de s Paulo- são, ou fram até bem pouco tempo, empresas familiares. Molde, alias, copiado tbem por outros periódicos e por algumas editoras, tanto de livros, como de revistas, como as Editoras Bloch e Abril.
Censura e imprensa.
Uma parte dos jornais, principalmente os pequenos, mantinham uma pespecie de auto-censura. Apenas os jornais grandes é que tinham censores do governo nas suas redações. Geralmente o próprio dono do jornal é que vetava os textos. Alguns jornalistas, principalmente os que não tinham outra alternativa, acabavam aceitando. Os que tinham alternativas, saiam dos jornais. Sempre diferenciar o dono do jornal, o jornalista e os censores. São atores diferentes.
2 censuras: a política; a de moral e bons costumes (setor de deversões públicas)
Órgãos separados, com objetivos diferentes.
Regime mais complexo do que a memoria tenta passar. A abertura recente de documentos vem demonstrar isso.
Os jornais acabaram se tornando órgãos oficiais do governo. Publicavam o que o governo queria. Os jornais brasileiros foram colaboracionistas com o regime.
Texto 08- Espionagem, politica, censura e propaganda: os pilares básicos da repressão. Calos Fico.
A historiografia do golpe até então era muito na classe da memoria. Muitas coisas foram descobertas recentemente como o massacre