Técnicas de Posicionamento Posicionamento Relativo

O GPS (Global Positioning System) é um sistema de navegação com os “fixos” sendo satélites que opera plenamente desde 1995. Foi inicialmente construído para fins militares, mas logo se observou seu potencial para uso civil (navegação terrestre, marítima e aérea, agricultura de precisão entre outros) e científico (geodesia, estudo do canal satélite/receptor-troposfera/ionosfera). Possui três segmentos: espacial, de controle e do usuário. O segmento espacial é constituído da constelação dos satélites GPS alocados em seis planos orbitais com órbitas quase circulares inclinadas, esta configuração permite que pelo menos quatro satélites sejam vistos por um usuário do sistema, podendo este número chegar a onze. Cada satélite transmite dados de navegação para que o usuário possa estimar sua distância (denominada de pseudodistância) a pelo menos quatro satélites e estimar sua posição. O segmento de controle monitora (e corrige se necessário) a órbita e a saúde dos satélites, a sincronização e a correção dos relógios, dentre outras tarefas. O segmento do usuário, como o próprio nome diz, é composto pelos usuários do sistema GPS. A estimativa da posição do usuário é toda realizada no receptor GPS.
Técnicas de Posicionamento
O posicionamento geodésico pode ser feito de duas maneiras pelo método pontual ou relativo. No método por ponto é necessário apenas um receptor, é utilizado mais em navegação de reduzida precisão, mesmo se for feita uma coleta de longa duração a qualidade não melhora significantemente.
Posicionamento Relativo
O conceito fundamental do posicionamento relativo é que os dois ou mais receptores envolvidos rastreiam, simultaneamente, um grupo de pelo menos dois satélites comuns. Para a realização do posicionamento relativo, o usuário deve dispor de dois ou mais receptores. No entanto com a criação dos chamados Sistemas de Controle Ativos (SCA), tal afirmativa não é mais verdadeira. O usuário que dispor de apenas um receptor poderá efetuar posicionamento