Técnicas criptográficas
Larissa C. Papa1
1Instituto de Ciências Exatas e Aplicadas – Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) Caixa Postal 15.064 – 91.501-970 – João Monlevade – MG – Brasil larissapapa2006@gmail.com Resumo. Desde o antigo Egito já se pensava em proteger a informação. Aliado a essa necessidade, novas técnicas e algoritmos surgiram e se aperfeiçoaram. Atualmente, com o avanço da internet, as redes de computadores não dispõem de um ambiente confiável para comunicação, e dependem de controles de segurança que evitam danos e roubos das informações. Este trabalho procura elucidar os conceitos e técnicas atuais que trabalham em conjunto em prol da proteção da informação.
1. Introdução
Atualmente a informação se tornou necessária para qualquer ser humano, além de ser indispensável mesmo quando ela não é procurada ou medida, sendo apenas um resultado de decisões casuais, tomadas no dia a dia de qualquer indivíduo.
Ao inserir um sistema de informação na estratégia organizacional, aumentam-se as oportunidades e criam-se vantagens competitivas, porém, analisando de outro ângulo, passa a existir outra preocupação, que se desvia do intuito anterior: defender-se de ameaças. Hoje, com um simples apertar de teclas, informações podem ser interceptadas do outro lado do mundo.
É necessário avaliar o grau de segurança desta informação, além de medir toda a infra-estrutura de geração e armazenamento da mesma. O mais importante em relação à segurança da informação, é que toda e qualquer ação deve ser tomada em função do negócio, deve agregar valor de alguma forma, caso contrário, a segurança da informação é vista pela organização como um desperdício de recursos [Campos, 2007].
Quando transportamos a informação através do meio digital, a exposição a diversas ameaças é inevitável. A própria Legislação Federal conceitua e define a política de segurança da informação, onde julga necessário “proteger os sistemas contra a negação de serviço a usuários