TVTC
CÃES DE RUA DO MUNICÍPIO DE JATA – GO CONSIDERANDO FATORES E
RISCO COMO IDADE, SEXO E RAÇA.
Autores: Louise Pereira MORTATE1; Hugo Ramos RAPOSO1; Valéria de RESENDE1,
Hugo Murilo Toledo MARINHO1; Carla Afonso da Silva B. BRAGA2; Cecília Nunes
Moreira SANDRINI2 ; Arianny Campos BERNARDO1; Lucas Santos MACHADO1;.
1-Alunos (as) do curso de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Goiás – CAJ.
2-Professoras
INTRODUÇÃO
O Tumor Venéreo Transmissível (TVT) é um tumor proliferativo vaginal e vulvar transmitido durante o contato sexual ou social através do transplante direto de células neoplásicas. Propaga-se primariamente por meio do contato sexual, mas pode-se propagar por meio de lambedura, arranhaduras, mordeduras e por contato direto com um animal portador (ROGERS, 1997). No macho, encontra-se mais frequentemente como uma massa carnosa e friável na base do pênis, sendo mais comum em cães não-orquiectomizados
(LOAR, 1992). Em fêmeas o TVT localiza-se mais freqüentemente na vagina (53 % dos casos), vulva (33%) e região extragenital (14%). Além das genitálias, o TVT pode acometer a cavidade oral, o pavilhão auditivo, baço, rim, fígado, pulmão, globo ocular, região anal, pele, faringe, encéfalo, ovários e prepúcio, mesmo sendo em menor freqüência
(BOSTOCK; et. al.,1975). A cópula entre animais da espécie canina, devido ao contato prolongado, favorece o transplante das células tumorais (SANTOS, 1988). Os sinais clínicos variam conforme a sua localização. O local mais comum na cadela é a região caudal da vagina, na junção vestíbulovaginal, podendo provocar obstrução e disúria. No macho, ocorre mais comumente na região caudal do pênis, posterior ao bulbo e no prepúcio, podendo ocasionar fimose, disúria e parafimose (WELLMAN, 1986). Os sinais clínicos extragenitais dividem-se em nasal, onde se observa dispnéia, respiração com boca aberta, secreção nasal crônica, epistaxe, espirros,