Turismo
INTRODUÇÃO
O ciclo de vida, ou seja, progressão de diferentes estágios de desenvolvimento em certo período temporal, é uma ferramenta relevante para monitorar diversas áreas do conhecimento. A modulação de ciclos de vida surgiu nos anos sessenta, especificamente na área da produção econômica. Esse instrumento analítico se expandiu a várias áreas, nomeadamente urbanismo, geografia, turismo e marketing, assim como a engenharia civil.
Uma das vantagens dos ciclos de vida é que os mesmos permitem baixos custos de monitoramento de processos e produtos, ao possibilitar maior controle do desempenho durante as distintas fases.
Um destino turístico não nasce da noite para o dia, para que um atrativo turístico se torne um grande destino são necessárias diversas fases de desenvolvimento e ações preservacionistas para que não "morra".
Quando descoberto um atrativo começam os investimentos, empresários que buscam lucro certo instalam pousadas, restaurantes e toda infraestrutura necessária.
Após esta fase inicia-se a ampliação das facilidades, é neste período que cresce o número de turistas, pois o acesso torna-se fácil e há uma grande número de empresas privadas capaz de atender qualquer necessidade do turista. Neste período de consolidação que os destinos ficam conhecidos como lugares da moda, como exemplo temos, o Arquipélago de Fernando de Noronha.
Se não planejado, começa o período de saturação, é quando os equipamentos começam a sair da moda, o ambiente vai ficando degradado devido ao grande número de pessoas, o excesso de lixo, falta de água, congestionamento na estradas, queda dos preços, caso típico é a Praia Grande em Santos. Dificilmente um destino declinado consegue revitalizar-se, pose-se até melhorar a qualidade da oferta ao turista, mas fica impossível frear o número de visitantes.
Ilha do Mel é um exemplo de destinação planejada, o número de visitantes é restrito e tudo é pensado visando no meio