Turismo Rural e Segunda Residência no Brasil
Tomas Alex Gambim1 Resumo
Este artigo é resultado de uma pesquisa bibliográfica que teve por finalidade apresentar como surgiram as segundas residências no Brasil e em seguida relacionar as segundas residências com o turismo rural. Fazendo um breve relato histórico de como surgiram as primeiras segundas residências, e a partir daí fazendo relação com o turismo rural.
Palavra-chaves: Segunda residência; turismo rural; chácara; casa de campo.
Introdução
Em tempos de correria, stress, e o crescimento acelerado das cidades, muitas pessoas procuram um local de refúgio, esses fatores são alguns que influenciam na aquisição das segundas residências. Existem diversos termos para a segunda residência, dentre os quais estão: residências temporárias, residências de final de semana ou residências de férias e Tulik (2001) ainda traz: a casa de temporada, de praia, de campo, chalé, cabana, rancho, sítio ou chácara de lazer.
Geralmente a segunda residência é uma propriedade particular que é utilizada para o lazer, e/ou uma forma de “fuga do dia-a-dia”, e para Tulik (2001) domicílios de uso ocasional ou segunda residência são domicílios particulares que servem de moradia ou de estada turística, excluindo os hotéis, relacionados à recreação e ao lazer do usuário. São utilizados durante o fim de semana, férias ou outro fim. A idéia de residência secundária contrapõe-se à de residência permanente também denominada principal, normal ou primária, ou seja, o ocupante de residência secundária deve obrigatoriamente habitar outro domicílio, considerado principal.
Apesar de se estar falando muito no fenômeno das chamadas moradias de segunda residência, esse fenômeno não é tão recente assim, visto que, “a viagem para lazer já era conhecida na Antiguidade clássica, quando representantes das classes urbanas mais privilegiadas do Império Romano possuíam duas residências – uma na cidade e outra no campo”. (RODRIGUES, 1997, p.81).
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