Tunga Penetrans

Tunga Penetrans
Onde se deselvolve:
No ambiente, a postura de ovos dá origem as larvas que apresentam aparelho bucal mastigador, se movimentam por repitação (contração e extensão do corpo por tubérculos abdominais, que simulam pequenos passos).
Se alimentam de matéria orgânica, preferencialmente de sangue coagulado que se encontram nas fezes do hospedeiro. Na ausência desta, qualquer matéria orgânica.
Se desenvolvem L1 (larva cranista)→ L2 (larva secundarista) → L3 (larva tercerista).
Larva 3- Gera uma pulpa em volta de si (tipo exoesqueleto, que agrega partículas de areia, restos de folha). Quando está pronta, rompe o casulo e sai em busca de um novo hospedeiro.
A fêmea e o macho no ambiente copulam. A fêmea fecundada procura hospedeiro para penetrar na pele. Nunca se encontra um macho introduzido num hospedeiro, o macho está sempre a procure de uma fêmea para copular.
A fêmea abre uma solução de continuidade na pele do hospedeiro, usando a lacinha da mandíbula. Rompe a pele, introduz a cabeça, o tórax e puxando com as patas, se introduz na pele do hospedeiro até parcialmente a altura do abdome deixando para fora os últimos segmentos do abdome e a abertura respiratória (respira por este orifício).
Na espermateca estão os gametas masculinos. Se alimenta de sangue (peça bucal dentro do hospedeiro), faz a digestão e produz o córion, ovo, provocando o aumento de abdome. (ficam até com o tamanho de um grão de ervilha). Nesta fase há o reconhecimento do "bicho-do-pé", ( o aumento do corpo do parasito provoca a reação inflamatória. Começa a postura de ovos.
A postura de ovos é tipo "bala-de-canhão", aumenta a pressão sobre o abdome e subitamente abre a abertura genital e há o disparo. Os ovos são disparados no horizonte. Após a postura a fêmea morre, ela murcha, o orifício onde estava (dilatado pelo abdome) fica mais largo que a fêmea morta, fazendo-a perder seu poder de adesão, provocando a sua expulsão da pele do hospedeiro. Portanto esta patologia é de resolução