Tudo sobre solda mig mag
Um dos grandes desafios da indústria deste fim de século é alcançar níveis elevados de produtividade, mantendo a qualidade. A maneira de se conseguir isso é com o auxílio da automatização que, além de fornecer meios de controlar o processo e garantir uma uniformidade de resultados, independe da habilidade quase artística do operário para a execução de um trabalho de qualidade.
Assim, à medida que avançamos no estudo dos processos de soldagem, vamos percebendo que uma das grandes desvantagens dos processos estudados até agora, é a preponderância da operação manual do equipamento. Por causa disso, por mais versáteis que sejam, eles são sempre lentos, com baixo índice de produtividade e, conseqüentemente, caros.
Quando comparados com a soldagem ao arco com eletrodos revestidos, os processos que estudaremos nesta aula são uma alternativa mais produtiva, por serem processos semi-automáticos com possibilidade de mecanização total.
Que processos são esses? Quais as características que os diferenciam dos que já estudamos? Os equipamentos são diferentes?
O que se pode soldar com eles? A resposta a essas e outras perguntas que você possa formular, estão nesta aula. Confira.
Mais siglas: MIG/MAG
Não se assuste, caro aluno, essas siglas não são nomes de sanduíches dessas cadeias de “fast food” que existem por aí. Basicamente, as siglas MIG e MAG indicam processos de soldagem por fusão que utilizam o calor de um arco elétrico formado entre um eletrodo metálico consumível e a poça. Neles, o arco e a poça
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de fusão são protegidos contra a contaminação pela atmosfera por um gás ou uma mistura de gases.
Antes que você pare de ler a lição porque acha que isso já foi estudado, vamos garantir que esse processo tem no mínimo duas diferenças com relação ao processo por eletrodo revestido que também usa o princípio do arco elétrico para a realização da soldagem. Vamos a elas.
A primeira diferença é que o processo