tudo sobre sites idiotas
Troxa em outro lugar aqui n falo!
A qualidade - ou a falta dela - dos conteúdos na Internet é um dos temas que habitualmente abordo nas acções de sensibilização para pais e alunos em que participo como orador ou formador. Recentemente, numa acção com alunos, pude confirmar a importância da abordagem deste tema. Daí este artigo.
Um dos aspectos que habitualmente foco nas acções de sensibilização em que participo como orador ou formador prende-se com as diferenças ao nível da auto-regulação entre os meios de informação e comunicação tradicionais e a Internet. Nos meios de informação e comunicação tradicionais - televisão, rádio e imprensa escrita - existe uma estrutura hierárquica de responsabilização. Essa estrutura é inexistente na esmagadora maioria dos sites disponíveis na Internet. Por exemplo, num jornal, essa hierarquia de responsabilização começa no jornalista, passa pelo editor, pelo chefe de redacção e termina no director do jornal que é o responsável máximo sobre tudo o que se publique nesse jornal. O mesmo acontece nas estações de rádio e televisão, onde existem os cargos equivalentes de director de informação, director de programas, director de antena, etc. Na esmagadora maioria dos sites existentes na Internet, essa hierarquia de responsabilização não existe. Assim, na Internet, qualquer pessoa pode publicar a maior das baboseiras sem ser responsabilizado perante terceiros por o fazer. E se mesmo em alguns meios de informação e comunicação tradicionais essa responsabilização é por vezes complicada - vejam-se as manchetes de alguns jornais e revistas sensacionalistas - na Internet, muito mais. Por este motivo, abundam na Internet os sites sobre supostas teorias da conspiração, conteúdos difamatórios, etc..
Da Inexistência do Holocausto à Ida à Lua
A este propósito, nas acções em que participo, habitualmente refiro como exemplos a existência de conteúdos que