Cartas Psicografadas no CPP
O estudo do proposto projeto monográfico consiste na utilização das cartas psicografadas como meio de prova, para o melhor esclarecimento do processo, mostrando sua legitimidade enquanto prova para o Direito.
Usaremos como fontes primáriasa Legislação Brasileira, com referência o art 174 da Constituição de Pernambuco, o art 174 do Código de Processo Penal e art 5º da Constituição da Republica Federativa do Brasil,como fontes secundárias as doutrinas que darão base aos estudos das cartas psicografadas e sua utilização no judiciário, e as terciárias que serão utilizados os sites para as pesquisas dos casos que já ocorreram no judiciário e utilização do exame grafotécnico para um melhor aprofundamento.
Para um melhor estudo sobre o tema os métodos será o dedutivo partindo do pressuposto da lógica da utilização das cartas psicografadas, os qualificativos para demonstrar a relevância desse meio de prova no Direito e qualitativos para os estudos dos casos que já ocorreram com a utilização das cartas psicografadas.
INTRODUÇÃO
A carta psicografada é uma prática da Religião Espírita, onde o médium, pessoa que segunda o espiritismo comunica-se com os espíritos dos mortos, recebe mensagens vinda do além, do pós-morte, de onde o espírito envia através do médium mensagens ao mundo dos viventes, familiares ou amigos escrevendo cartas e livros. (FERREIRA, 2010, p. 13)
As questões espirituais são motivos de indagação da sociedade muito antes do que se possa imaginar. Relatos mostram exibições mediúnicas no Antigo Egito, quando do processo de mumificação dos mortos, o qual se justificava pelo fatos de que os antigos egípcios acreditavam em vida pós a morte. (LACERDA FILHO, apud GALVÃO, 2011, p. 20).
Somente no ano de 1857, a partir da codificação de perguntas e respostas pelo francês Hippolyte Léon DenizardRivail, que ficou conhecido mundialmente pelo seu pseudônimo, Allan Kardec, a qual resultou no Livro dos Espíritos, a