Tubulaçoes
Figura – Classificação quanto a aplicação. Fonte: ZATTONI, 2008. Página 30
DIMENSIONAMENTO DA TUBULAÇÃO Conforme Daumichen (1975), a tubulação para transporte de vapor deve ser dimensionada com um diâmetro conveniente para uma dada vazão. Caso seja subdimensionada, a velocidade excessiva ocasionará um maior desgaste. Por outro lado, caso seja superdimensionada, terá um aumento no custo inicial da instalação, embora este fato não prejudique o funcionamento da tubulação. Existem 2 métodos básicos para dimensionamento de tubulações: Velocidade ou perda de carga. O problema do dimensionamento pela velocidade, é que este método não leva em consideração o comprimento da tubulação e, consequentemente, a perda de carga total poderá ser muito grande. Quanto mais longa a tubulação, menor será a pressão disponível no ponto de consumo. (DAUMICHEN, 1975) Makarenko (1975) afirma que um sistema de distribuição de vapor saturado, sempre terá condensação, decorrente das perdas por radiação. Porém, mesmo a quantidade sendo baixa, esta condensação deve ser retirada da tubulação. As tubulações devem ser inclinadas no sentido do fluxo em pelo menos 0,5%. Fazendo-se a inclinação no sentido do fluxo, teremos ambos andando no mesmo sentido, o que irá facilitará a eliminação de condensado, evitando assim, a contaminação ou deterioração da qualidade do vapor. De acordo com Sebastião (1997) em todas as tubulações para vapor é muito importante a total drenagem do condensado formado. A instalação dos tubos com um pequeno ângulo de caimento na direção do fluxo, principalmente em linhas de vapor saturado, onde é maior a formação de condensado, praticamente elimina qualquer sobra de condensado na tubulação.