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1048 palavras 5 páginas
Cinquenta Anos em cinco
Com o suicídio de Getúlio Vargas, em 24 de agosto de 1954, o vice-presidente Café Filho assumiu a presidência do Brasil e garantiu que as próximas eleições ocorressem. Nas eleições de 1955, uma aliança entre o PSD e o PTB lançou Juscelino Kubitschek e João Goulart como candidatos a presidente e vice-presidente da república, respectivamente. Juscelino baseou sua campanha no objetivo de avançar no desenvolvimento econômico iniciado na era Vargas. Juscelino tinha como slogan de sua campanha cinquenta anos em cinco. Ele pretendia modernizar o pais e, para isso, imaginava contar tanto com recursos públicos quanto com capitais privados, nacionais e estrangeiros. O candidato a vice, João Goulart, do PTB, era o herdeiro político de Vargas. Com Jango, como era chamado, a aliança PSD-PTB garantia os votos dos trabalhadores urbanos.
Desenvolvimento regional
Juscelino e Jango assumiram o poder em 31 de janeiro de 1956. Com a idéia de modernizar o Brasil, o governo elaborou o Plano de Metas, um programa com trinta objetivos para os cinco anos subsequentes.
O Plano de Metas era um programa que visava investir em setores fundamentais para o desenvolvimento do país: a energia, o transporte, a alimentação, a indústria de base e a educação. Priorizou-se, assim, o incremento industrial tanto nas indústrias de base quanto nas de bens de consumo. Para isso, era necessário aumentar a exploração de fontes de energia, além de construir rodovias e ferrovias, entre outros investimentos.
O país, naquele momento, vivia urna época de estabilidade política, um clima de otimismo e de confiança no crescimento econômico. Nesse espírito, foi criada a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) com a finalidade de planejar e executar a expansão industrial do Nordeste brasileiro.
Quanto aos investimentos estrangeiros, Juscelino não teve as preocupações nacionalistas e restritivas que

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