Tráfico de órgãos
Resumo: Este artigo discute o tráfico de órgãos humanos, não só no Brasil como no mundo, e como ele ocorre de forma oculta e silenciosa. Grande parte dos casos ocorre por questões econômicas, uma vez que as pessoas vendem partes de seus corpos para garantirem sua sobrevivência. Porém, há, também, casos em que o doador e sua família acabam sendo enganados e tem seus órgãos vendidos sem seu consentimento. Aborda-se também, as leis criadas pelo nosso país para combater este crime, mesmo que se mostrem ineficientes, já que o comércio continua em atividade.
Palavras-Chave: Tráfico de Órgãos; Ignorância; Leis; Direitos Humanos.
INTRODUÇÃO
Desde muito tempo tem-se observado que o Brasil vive muitas tragédias não divulgadas pela mídia, uma delas é o tráfico de órgãos. Esta tragédia está relacionada principalmente com um dos meios de salvar vidas, que é a doação de órgãos. O tráfico de órgãos humanos atinge uma grande parcela da população mundial, exclusivamente aquela que vive em condições precárias, sem qualquer recurso próprio suficiente e esquecido pelos seus respectivos Estados. Esses são os principais grupos escolhidos pelas organizações criminosas, que são movidas pela corrupção. Acredita-se que possa ser pela ignorância das autoridades ou pela pressão que a mídia exerce, a não divulgação dos casos que ocorrem no Brasil. É preciso um maior conhecimento desse crime para que possam ser criadas estruturas eficientes para preveni-lo e evitar que provoque danos irreparáveis aos direitos humanos das vítimas.
Um crime silencioso
O Brasil, juntamente com a China, Índia, Paquistão e Rússia, está entre os países com maiores incidências de tráfico de órgãos no mundo. É o terceiro crime organizado mais lucrativo no mundo, sendo que pelo menos um a cada dez dos transplantes, realizados no mundo inteiro, são frutos do comércio ilegal. “Durante muito tempo, o Paquistão era um local de venda. Há aldeias inteiras onde 90%