Trovadorismo
A literatura ocidental teve origem na tradução literária greco-romana. Gêneros literários importantes como a poesia épica e lírica, como a tragédia, a comédia e a sátira, entre outros, surgiram e se desenvolveram na Grécia antiga a partir do século V a.C. Com a expansão do Império Romano, que perdurou até o século V d.C., essa tradição foi dividida por toda a Europa e posteriormente por toda a Europa e posteriormente por todos os países de influência europeia. E a maioria das evoluções posteriormente como as cantigas trovadorescas, foram exceções secundárias da chamada literatura clássica romano-grega.
A poesia produzida nesse primeiro momento, entre os séculos XII e XIV, em Portugal faz parte de um contexto histórico e cultural que excede os limites da Península Ibérica, da qual Portugal faz parte. Ao findar o Império Romano, os vários focos que constituem uma poética românica começam a ganhar características locais, mantendo, no entanto, resquícios de uma cultura geral que foi a Românica. Há, todavia, em Portugal, uma produção literária de origem nativa, própria do galego e do lusitano, são as chamadas cantigas de amigo. Essas produções líricas remontam períodos antes de Cristo.
Entre o final do século XI e início do XII, surge, na Provença, região da atual França a poesia lírica dos trovadores medievais: a Poesia Provençal. Eram poemas compostos para serem cantados e, geralmente, falavam do sentimento amoroso. O poeta, ou trovador compunha letra e música. O jogral o acompanhava tocando instrumentos musicais. Geralmente a serviço de reis e da nobreza, eles tinham de entretê-los com suas canções de amor.
O Trovadorismo
A época do trovadorismo compreende desde o início da Língua portuguesa (português arcaico), provavelmente entre 1189 e 1418. O trovadorismo abrange a idade Média, o feudalismo (já em fase de decadência) e o teocentrismo (Deus é o centro do Universo). Portugal encontrava-se