Tropaeum Traiani

Tropaeum Traiani

Igor Raevschi

Trabalho destinado à Professora
Ana Maria Sanchez Tarrío da disciplina
Tradição Clássica e Cultura Europeia do curso de Estudos Europeus.
Tropaeum Traiani

Nesta dissertação irei demonstrar a importância do monumento histórico Tropaeum Traiani na cultura europeia e dar a conhecer a história que este magnífico monumento esconde por trás. Não me deixei influenciado pela lista preferencial da UNESCO que se demonstrou indiferente a este monumento excepcional da antiguidade, pois o monumento tem tido uma pesquisa superficial, feita por alguns arqueólogos romenos e estrangeiros analisando apenas os componentes originais de um dos monumentos-modelos encontrados em ruínas, que também era típico dessa altura., assim permitindo que a reconstrução do monumento de Adamclisi se tornasse caótica em 1977. Também pretendo vangloriar um povo vizinho do Império Romano, os geto-dácios. Compreender como a romanização tornou as restantes culturas existentes em culturas invisíveis.

Mas antes de tudo, quem eram os geto-dácios?
Na geografia da Antiguidade, conforme fontes romanas, Dácia era o nome dado à região habitada pelos dácios (ou getas, como eram conhecidos pelos antigos gregos), um ramo dos trácios* que vivia a norte dos Bálcãs. A Dácia tinha como suas fronteiras meridionais o rio Danúbio - Istro (nas fontes gregas) - ou, em sua maior extensão, o Monte Hemo (em latim: Haemus Mons), actual cordilheira dos Bálcãs. Correspondia aos países actuais da Roménia e Moldávia, ainda partes menores da Bulgária, Sérvia, Hungria e Ucrânia.
*Os trácios foram um povo indo-europeu, habitante da Trácia e regiões adjacentes (territórios dos estados modernos da Bulgária, Romênia, Moldávia, nordeste da Grécia, Turquia européia e noroeste da Turquia asiática, leste da Sérvia e partes da Macedónia).
Falavam a língua trácia. Último rei da Dácia (atual Romênia) - Decébalo - (em latim: Decebalus) reinou entre os