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O objetivo deste trabalho é conhecer e entender como funciona a Economia de Comunhão, citando algumas empresas que aderiram esse novo modelo de economia.
2. Introdução
A Economia de Comunhão é um projeto formado por empresas que seguem as formas jurídicas existentes (limitada, sociedade anônima, empresas de pequeno porte, etc.), no entanto, têm como centro de suas atividades o homem e o bem estar social.
Desta forma, em um mundo capitalista e globalizado onde o ser humano tem seu valor através do que possui e não do que é, torna-se importante um projeto como este para resgatar valores perdidos e ajudar a sociedade na formação de atitudes responsáveis.
Assim, diante dos problemas sociais e ambientais as empresas estão criando alternativas para garantir a sobrevivência do planeta e do homem. Estas atitudes têm gerado a preocupação em evidenciar a responsabilidade social empresarial. É com intuito de demonstrar tais informações que muitas empresas hoje publicam o Balanço Social.
Assim, o projeto de Economia de Comunhão, através de seus objetivos, busca contribuir para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa.
3. Desenvolvimento Teórico
3.1. As origens e a base da Economia de Comunhão
O projeto de Economia de Comunhão originou-se em uma visita de Chiara Lubich a
São Paulo, em maio de 1991, quando observou o agravo dos contrastes sociais ocorridos desde sua última visita ao país.
Além da pobreza existente na cidade visitada, percebeu que, devido ao crescimento do
Movimento dos Focolares no Brasil, a comunhão de bens não conseguia mais suprir algumas das necessidades mais urgentes de seus membros. Assim, imaginou a criação de empresas que produzissem riquezas para serem colocadas em comum, diminuindo assim as dificuldades existentes.
As empresas seriam confiadas a pessoas competentes e capazes de obter lucros através de sua gestão e estas deveriam nascer próximas às cidades-testemunho, formando um pólo produtivo empresarial