Triple bottom line

Recentemente fiz uma mudança profissional em minha vida e fui trabalhar em uma empresa grande e conhecia no mercado de navegação. Na primeira semana fiz diversos treinamentos e um deles tratava justamente da questão do Tripé da Sustentabilidade,o Triple Bottom Line, questão muito discutida nas organizações e conceito que chegou ao Brasil recentemente. Cada vez mais as empresas e organizações estão preocupadas com questões ligadas ao meio ambiente, sociais e econômicas e que devem interagir entre si de forma harmoniosa e pode ser considerado um diferencial das empresas em relação aos seus concorrentes.
O conceito de Triple Bottom Line foi criado pelo britânico John Elkington nos anos 90 e foi descrito pela revista Business Week como o “decano do movimento da sustentabilidade corporativa há três décadas”. Este tripé é também conhecido como os 3 P´s: People (pessoas), Planet (planeta), Profit (Lucro). O People lida com a questão das pessoas que fazem parte da organização, se estão ganhando salários justos e adequados com a legislação trabalhista, se estão trabalhando em um ambiente de trabalho agradável e saudável, segurança. O Planet lida com a questão do meio ambiente, quais os impactos ambientais que a empresa causa e quais as maneiras de ameniza-los (desenvolvimento sustentável). E o Profit, que lida com a questão do lucro, se a empresa está ganhando dinheiro levando em conta os dois aspectos anteriores.
Um dos maiores desafios em torno to Triple Bottom Line é a forma como ele é medido dentro das organizações, pois não há uma única forma correta de medir os resultados, já que o lucro é medido em moeda e os fatores sociais e ambientais não há como medir. Uma das soluções para calcular seria tratar o conceito como um índice ou ainda estipular variáveis para cada um dos aspectos, como por exemplo: econômico (crescimento de empregos, porcentagem de empresas por setor, lucro por setor e contribuição para o PIB), ambiental (emissão de CO2 e poluentes, tratamento