triglicedes
As dislipidemias primárias ou sem causa aparente podem ser classificadas genotípica ou fenotípicamente por meio de análises bioquímicas. A classificação fenotípica ou bioquímica considera os valores de colesterol total (CT), lipoproteína de baixa densidade (LDL), triglicérides (TG) e lipoproteína de alta densidade (HDL) e compreende quatro tipos proncipais bem definidos:
- Hipercolesterolemia isolada: elevação isolada do LDL-c (≥ 160 mg/dL);
- Hipertrigliceridemia isolada: elevação isolada dos TGs (≥ 150 mg/dL) que reflete o aumento do número e/ou de partículas ricas em TG, como VLDL (very low density lipoprotein), IDL (intermediary density lipoprotein) e quilomícrons. Os lipideos mais relevantes do ponto de vista fisiológico e clínico são os fosfolipídeos: colesterol, triglicérides e ácidos graxos (AG). Os fosfolipídeos formam a estrutura básica das membranas celulares. O colesterol é precursor dos hormônios esteroidais, dos ácidos biliares, da vitamina D e ainda atua na fluidez das membranaas celulares e na ativação de enzimas presentes nessas. Os TGs são formados a partir de três ácidos graxos ligados a uma molécula de glicerol e constituem uma das formas de armazenamento energético mais importantes do organismo, depositados nos tecidos adiposo e muscular (V DIRETRIZ BRASILEIRA DE DISLIPIDEMIAS E PREVENÇÃO DA ATEROSCLEROSE, 2013).
O DM é atualmente a quinta maior causa de mortalidade mundial. Existem ainda as complicações microvasculares, que deterioram a qualidade de vida dos portadores. O controle rigoroso da glicose olasmática, seja com a utilização de insulina ou de outros medicamentos hipoglicemiantes, e o manejo de outros fatores de risco cardiovasculares, tais como hipertensão e dislipidemia, são recomendados hoje em dia, a fim de reduzir a morbidade e a mortalidade associadas com DM (ROGLIC et al., 2005; YUSUF et al., 2004; ADA, 2010; BRAGA et al., 2013).
Concomitante com o desenvolvimento das sociedades humanas que causaram