Trichomonas vaginalis
Somente existe na forma de trofozoítas, possuindo quatro flagelos livres, axóstilo, flagelo recorrente que forma membrana ondulante. Seu metabolismo é anaeróbico, razão pela qual a presença de bactérias é favorável para o seu desenvolvimento, já que a presença de oxigênio é nociva para os tricômonas. A reprodução se faz por divisão binária longitudinal.
O habitat do T. vaginalis é no sexo feminino, sobre a mucosa vaginal, podendo ser observada em outros lugares do aparelho geniturinário. No homem, já foi encontrado no prepúcio, na uretra e na próstata. Em razão do exposto, o principal mecanismo de infecção é o passivo genital. Em gestantes infectadas por este parasita, pode ocorrer infecção de conceptos do sexo feminino em canal de parto. Bem mais raramente, em função de certa resistência da forma trofozoítica em meio úmido pode-se conceber transmissão através de fômites (roupas íntimas e material de exame ginecológico) ou contato da genitália com meio contaminado, tal como banheiras e piscinas.
Em razão de a tricomoníase ter mecanismo de infecção quase exclusivo passivo genital, a faixa sexualmente ativa da população será a mais parasitada, sua distribuição cosmopolita e a chance de infecção diretamente proporcional ao número de parceiros sexuais e a falta de conhecimento e ausência da utilização de práticas de profilaxia desta parasitose. A transmissão é feita, principalmente, por relação sexual.
A profilaxia desta parasitose se baseia na educação sanitária da população, quanto aos aspectos relativos à transmissão/prevenção desta parasitose, e como qualquer DST, de um elo contínuo e de confiança entre os postos de saúde e a