Tribunal de Rua

TRIBUNAL DE RUA

Estampa a capa do jornal Zero Hora – de Porto Alegre/RS, nesta sexta-feira 09/02/2012, uma fotografia de um idoso que dispôs em frente a sua residência uma faixa com os seguintes dizeres: “segurança já”. Quase ao mesmo passo, no dia 05/03/2012, segunda-feira, fora divulgado um filme/documentário junto no site youtube denominado crianças invisíveis que chama a atenção para as barbáries que tem ocorrido não só com crianças em Uganda. E o que é que as duas coisas tem em comum? A violência afetando a vida de todos os tipos de pessoas em todos os lugares. E qual seria a causa? Não seria a impunidade? Ou seriam interesses econômicos de maior relevância? Recentemente o Ministério da Educação divulgou uma diretriz/norma/portaria onde institui que nenhuma criança deve ser reprovada até a 3ª série do ensino fundamental. Eu tenho 31 anos e fui criado em uma pequena cidade da serra gaúcha e lembro-me muito bem que dentre as poucas obrigações de minha infância, sem necessária hierarquia, estavam estudar para passar de ano; respeitar os professores; respeitar as pessoas mais velhas e respeitar polícia e autoridades. Caso ocorresse qualquer tipo de falha nestas poucas obrigações, o assunto era resolvido na base do “chinelo”. Sim, chineladas na bunda1! Atualmente se discute se uma simples palmada poderá ou não ser considerada crime. Então, não bastassem todos os problemas sociais que afetam não só o Brasil, mas boa parte de todos os países do mundo – salvo raras exceções – cria-se a nítida sensação de impunidade. No Brasil, as crianças vão a escola simplesmente por ir e não interessa se aprendam ou não; não interesse se por trás existam pais presentes; não interessa se estejam aprendendo e praticando boas práticas de conduta social; não interesse se respeitam ou não os professores. O que interessa é que teremos melhor grau de escolaridade. Interessa que aquele pai ausente tenha total poder sobre um professor que foi rígido tentando melhorar as oportunidades de