Tribunal de Nuremberg
Pautado nesses achados, oficiais e funcionários de alto escalão do governo americano, que já se preocupavam com a ocupação da Alemanha após a guerra, decidiram que seria necessário um julgamento pelo terror sem precedentes causado pelos alemães. De início já se discutia nos corredores da Casa Branca uma ocupação que destruísse e ruralizasse a Alemanha de forma à abandona-la após alguns meses junto a um julgamento com um pequeno número de réus e que condenasse todos eles. Porém, essa ideia logo mudou com a nova proposta do Secretário de Tesouro americano, Henry Morgenthau, amigo pessoal e de longa data do então presidente americano Sr. Franklin Delano Rossevelt, e procurava revitalizar e manter a Alemanha nas mãos aliadas junto a um julgamento simples, com os principais oficiais nazistas. Mesmo com os esforços de Mongenthau, a proposta dos secretários de Guerra e Estado, Henry Stimson e Cordell Hull, respectivamente, foi a declarada como oficial e levada à São Francisco para uma conferência entre às quatro potências. Na conferência, os ingleses aceitaram sem mais delongas e com poucas ressalvas à proposta americana, porém franceses e soviéticos queriam algumas alterações, a principal era quanto a adoção de toda a forma de julgamento Anglo-Saxão e exclusão no julgamento de crimes