Trevira
Sempre convivemos com os polímeros, uma vez que as proteínas, o DNA e os polissacarídeos existentes no nosso organismo são polímeros naturais. A madeira, a borracha, o algodão, a lã, o couro e a seda são exemplos de polímeros que ocorrem naturalmente, derivados de plantas e animais.
No século XX, um químico, Staudinger, realizou estudos e afirmou a existência das ‘macromoléculas’. A aceitação desta hipótese nos anos 20 permitiu a descoberta de muitas substâncias macromoleculares, cujo resultado mais visível são os plásticos, borrachas, tintas e vernizes, ou seja, polímeros sintéticos. Os polímeros sintéticos transformaram a indústria química. Em inúmeras aplicações, peças metálicas e de madeira foram substituídas por plásticos, que possuem propriedades satisfatórias e podem ser produzidas a custos mais baixos.
Hoje continuam sendo criadas novas e interessantes macromoléculas, para se obter novas propriedades mecânicas, ópticas e elétricas. Este trabalho aborda características e propriedades do Trevira, um polímero cujas propriedades permitem muitas aplicações.
2. TREVIRA
Trevira é como é conhecido o Poliéster (PET - p oly e thylene t erephtalate) na Alemanha. Esse polímero também é conhecido por outros nomes: “Tyrylene” (no Reino Unido e na França), “Terlenka” (na Holanda), “Dacron” (nos Estados Unidos) e “Terital” (na Itália).
O poliéster é um polímero que contém em sua cadeia principal o grupo funcional éster (compostos orgânicos cujas moléculas possuem o grupo acilato (COO) ligado o dois radicais orgânicos (iguais ou não) ou a um radical orgânico e um hidrogênio), que é obtido a partir da condensação de ácidos carboxílicos e glicóis: ácido + álcool = éster + água. Um dos poliésteres mais importante é fabricado através da reação química entre o ácido tereftálico, como observamos na Figura 1:
Figura 1: Estrutura Química
Fonte: POLIÉSTER. Info Escola, 2013
Possui propriedades termoplásticas,