Trelicinhas

A treliça é formada por barras que são unidas por nós, e devem formar triangulações, que são geometricamente indeformáveis. As barras são solicitadas sempre a compressão ou tração.
Nomenclatura: banzo superior, banzo inferior, diagonal e montante. (mostrar) Mas já existem vários tipos de treliça conhecidos: Treliça Howe, Treliça Pratt, Treliça Fink ou Belga, e a Tesoura. Podendo ser com banzo arqueado ou treliça de banzos paralelos (caso da nossa).
As forças externas devem ser colocadas sobre os nós. Caso isso não ocorra irá aparecer a flexão e o cisalhamento.
A maior inserção de barras no modelo triangular permite a redução do comprimento de flambagem e a redistribuição do carregamento aplicado. E as diagonais devem ter uma inclinação entre 30º e 60º.
Quando maior a distância entre o banzo superior e inferior, menor as solicitações internas, porém, maior a chance dos montantes e diagonais sofrerem flambagem ao serem comprimidos.
As treliças são estruturas leves, super-flexíveis e deslocáveis, sendo mais susceptíveis à ações horizontais, como o vento, podendo fazer a estrutura voar. Por isso, necessitam de contraventamentos globais e locais.
Materiais: principalmente o aço e a madeira.
Madeira: podendo ser simples ou em seções duplas, T, I ou outra qualquer.
Aço: perfis laminados em L, T, I, H, U, perfis de chapa fina dobrada L e U tubulares ou retangulares.
Por ser sempre suscetível a tração ou compressão, a treliça se torna econômica, pois a maioria dos matérias se comportam melhor para esse tipo de solicitação.
Aplicação é feita em coberturas, pontes, passarelas e equipamentos em geral. Por serem leves, resistentes e razoavelmente rígidas são usadas para cobrir grandes vãos.
Vãos: cobertura-120m e pontes-300m
Treliça em aço: vão- 42m
Treliça plana de aço: vão-90m
Treliça plana de madeira: vão-30m