Treinamento pessoal
Marco Antonio dos Santos Ferreira (UTFPR–PG) marco.ferreira@br.unisys.com
Rui Francisco Martins Marçal (UTFPR–PG) marcal@utfpr.edu.br
Luís Maurício M. Resende (UTFPR–PG) lmresende@utfpr.edu.br
Resumo
O artigo apresenta um estudo a respeito do treinamento profissional como opção para alterar o índice de rotatividade de pessoal. Busca citar as perdas que esta rotatividade ocasiona e das dificuldades de custear as reposições de pessoal.
Verifica que o mercado apresenta mudança quando a um melhor nível de preparação profissional, a partir das informações do Anuário do Trabalho na Micro e Pequena Empresa 2007, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos
Socioeconômicos.
Palavras-chave: Rotatividade de pessoal, treinamento, gestão de pessoal.
1. Introdução
Como medir os reais custos da rotatividade de pessoal em uma empresa? A substituição de um funcionário é dispendiosa e requer tempo. Em geral, os custos podem ser divididos em três categorias: de saída para o funcionário que esta saindo, de reposição e de treinamento para o novo funcionário. Esses custos são estimados conservadoramente como de duas a três vezes o salário mensal do funcionário que esta saindo e eles não incluem custos indiretos como a baixa produtividade antes de sua saída, o baixo moral, horas extras de outros funcionários em função do cargo vago, segundo Bolandher (2003).
Para Fernandez (2003), os colaboradores de uma organização detêm o conhecimento das rotinas de trabalho, o que a empresa produz ou quais serviços ela presta e, após algum tempo na mesma, esses profissionais passam a dominar essas atividades e a desempenhá-las sem maiores problemas. Quando alguém da equipe sai, as atividades sofrem mudanças que em maior ou menor grau afetam a organização. Assim como um motor que para de funcionar caso alguma engrenagem se deteriore, a empresa também sente essa