Treinamento de Corrida de Rua

EDUCAÇÃO FÍSICA

ANDRÉ GONÇALVES DOS SANTOS FILHO

LIVRO:
TREINAMENTO DE CORRIDA DE RUA:
UMA ABORDAGEM FISIOLÓGICA E METODOLÓGICA – 2° ED.

JOÃO PESSOA
2014

TREINAMENTO DE CORRIDA DE RUA - 2° ED.

1. Introdução
No decorrer da obra do Prof. Dr. Alexandre Lopes Evangelista aborda as corridas de fundo (5 km, 10 km, meia maratona e maratona) fisiologicamente e metodologicamente, usando como referência alguns autores como: Tudor Bompa, Steven J. Fleck e William J. Kraemer.
O livro retrata que nesse tipo de prova, o sistema aeróbio, é predominante, ou seja, deve ser estimulado com prioridade durante os treinos, porém deve-se treinar o sistema anaeróbio, “com o intuito de melhorar a velocidade de corrida e incrementar a capacidade aeróbica” (Platonov, 2004).

2. Metabolismo

2.1 Metabolismo aeróbio
Também conhecido como oxidativo, ocorre dentro da mitocôndria e compreende dois processos metabólicos: o ciclo de Krebs e a cadeia de transporte de elétrons.
O metabolismo aeróbio utilizado as gorduras (predominantemente), os carboidratos e as proteínas (em menor grau) como substratos para produção de ATP. No treinamento desportivo, encontramos diversas metodologias de trabalho para o desenvolvimento do metabolismo aeróbio (ACSM, 2007).
2.2 Metabolismo anaeróbio lático
Também conhecido como glicolítico, ocorre no citoplasma. Esse sistema produz ATP sem presença de oxigênio, por meio da degradação do carboidrato (glicogênio ou glicose), com formação de lactato. Tal processo pode ser considerado a primeira fase de degradação aeróbica do carboidrato (ACSM, 2007).
2.3 Metabolismo anaeróbio alático ou ATP-CP
O sistema ATP-CP é o primeiro a ser acionado no exercício. Essa via de fornecimento de energia é rápida e vem diretamente do músculo, provendo energia apenas por alguns segundos. A enzima ATPase é a responsável pela quebra do ATP para fornecimento imediato de energia (ACSM, 2007).

3. Análise fisiológica e motora das modalidades de corrida
3.1 Corrida de 5 km