Traumatismo crânio cefálico
O traumatismo crânio-encefálico (TCE) ou lesão cerebral traumática (LCT) contribui significativamente para a morte de vítimas de trauma. As colisões automobilísticas continuam sendo a principal causa desse tipo de lesão em pessoas com idade inferior a 65 anos. Já no idoso, as quedas são responsáveis pela principal causa de TCE.
O TCE é a lesão do crânio e/ou encéfalo com intensidade, extensão e gravidade que podem variar e ser consequência de vários agentes, como colisões automobilísticas, atropelamentos, quedas de grande altura, agressões físicas.
Os indivíduos podem sofrer muitos tipos de traumatismos crânio-encefálicos como, por exemplo, fraturas, concussões, contusões, lacerações cerebrais e hematomas intracranianos.
As fraturas cranianas podem lesar artérias e veias, provocando sangramento nos espaços em torno do tecido cerebral.
O líquido cefalorraquidiano (líquor), que circula entre o cérebro e as meninges, pode sair pelo nariz (liquorreia) ou pelo ouvido (otorreia). Ocasionalmente, por meio dessas fraturas, ocorre invasão de bactérias no crânio, causando infecção e lesão cerebral graves
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Sinais de reconhecimento do TCE: ferimento na cabeça, exposição óssea ou de massa encefálica, alterações do nível de consciência (agitação, confusão mental, desorientação, sonolência e coma), cefaleia, perda de líquor e/ ou sangue pelo nariz e ouvido (rinorreia e otorreia, rinorragia e otorragia), dor, náusea e vômito em jato (devido à hipertensão intracraniana), edema e hematoma periorbital (“sinal de guaxinim”), hematoma retroauricular (“sinal de
Battle”), hipo ou hipertermia, padrões respiratórios irregulares, alterações pupilares (anisocoria), posturas anormais
(decorticação ou descerebração), possível incontinência urinária ou fecal, distúrbios visuais, alterações da fala e da marcha, hemiparesia, convulsão etc.
Todo paciente com suspeita de traumatismo craniano deverá ser considerado como