Hidrocefalia
É uma condição causada por um desequilíbrio na produção e absorção de líquor no sistema ventricular. Caracteriza-se pelo acúmulo excessivo de LCR, geralmente sob pressão, que produz a dilatação passiva dos ventrículos. As variações dependem, sobretudo, da causa, que pode ser congênita ou adquirida, da localização da obstrução e da idade em que ela ocorre.
Etiologia:
Os fatores etiológicos responsáveis pela hidrocefalia congênita denotam problemas que se iniciam na vida intra-uterina e se manifestam, em sua maioria, já na base fetal ou logo após o nascimento. Entre estes fatores estão a teratogênese, má nutrição materna, estenose do aqueduto de Sylvius, cistos benignos, tumores congênitos, anomalias vasculares, anomalias esqueléticas e infecção uterina. Além disso, existem alguns fatores genéticos como a hidrocefalia ligada ao cromossomo X, de manifestação masculina. Estima-se que constitua 2% das hidrocefalias congênitas. Nos pacientes com hidrocefalia adquirida, as causas podem ser meningite, traumatismo e hemorragia subaracnóidea.
Causas:
Defeitos genéticos
Determinadas infecções durante a gravidez
Em crianças pequenas, a hidrocefalia pode ocorrer devido a (ao):
Infecções que afetam o SNC, especialmente em bebês
Sangramento no cérebro durante ou logo após o parto (especialmente em bebês prematuros)
Lesão antes, durante ou depois do nascimento, incluindo hemorragia subaracnoide
Tumores do sistema nervoso central, incluindo cérebro ou medula espinhal
Lesão ou trauma
Diagnósticos:
O diagnóstico pode ser feito através da anamnese e do exame físico que demonstra alguns sinais específicos de hidrocefalia. No entanto, a comprovação deve ser feita por exames especiais, tais como: radiografia, eletroencefalograma, ultrassom, tomografias.
Sinais e sintomas:
A variação da sintomatologia vai estar diretamente ligada à faixa etária da criança.
Prematuros/lactentes: apnéia, bradicardia,