Tratamento de água
Disciplina: Processos e operações unitárias II
Unidade 2
2. MONITORAMENTO DE UMA ETE 2.1 Processos Físicos 2.2 Processos Químicos 2.3 Processos Biológicos
Processos Químicos
Utilizam produtos químicos e através de reações promovem a remoção de poluentes ou condicionam o efluente a um tratamento subseqüente.
Clarificação, Eletrocoagulação, Precipitação, Cloração, Oxidação, Redução.
Tratamento primário de efluentes
Equalização Neutralização (correção do pH) Coagulação e Floculação Clarificação Sedimentação química. Precipitação química Flotação
Equalização do efluente - Tanque de Equalização Como é feito:
Utiliza-se um tanque com um tempo de residência relativamente alto.
Objetivo:
Impedir choques térmicos, de carga de contaminante, de pH, de temperatura, etc.
Equalização do efluente - Tanque de Equalização -
Tempo de residência: 1 dia
Neutralização (correção do pH)
O pH do efluente é um fator controlado. Valores de pH longes da neutralidade podem prejudicar o tratamento secundário. A coagulação possui um pH ótimo, que depende do coagulante usado. Na oxidação de cianetos o pH deve ser mantido superior a 11,5 para evitar a liberação de cloreto de cianogênio (ClCN), gás extremamente tóxico. Na redução de Cr6+ para Cr3+ o pH deve ser inferior a 2,5.
Clarificação
Pode ser constituída por:
Coagulação e Floculação; Sedimentação; Precipitação química.
Coagulação
Processo químico que se destina a reduzir as forças de repulsão em colóides, facilitando o seu agrupamento, e posterior floculação e decantação dos flocos. Colóides: matéria em suspensão que se mantém dispersa devido a forças de repulsão. Exemplo: sílica (dp = 10-5 mm) leva um ano para decantar 1 mm.
Estabilidade de colóide
Estabilidade de colóide
Objetivo
Amostra de uma indústria de papel
Formas de desestabilização de um colóide
Compressão da dupla camada. Neutralização de cargas. Aprisionamento em um precipitado.