TRATADO PRIMEIRO

- TRATADO PRIMEIRO
(conta Lázaro sua vida e de cujo filho foi)
Emprega vários recursos cômico-humoristicos, provérbios, expressões proverbiales e tem caráter seletivo.
Lázaro compartilha o protagonismo com o cego. Personagens secundárias são sua mãe Antona Pérez, seu pai Tomei González, o Comendador da Magdalena, Zaide, o médico grego Galeno, San Juan e Deus, que o nomeia ao longo de todo o livro. Este é um dos capítulos mais longos do livro.
Lázaro conta a história de sua infância. Seu sobrenombre vem do local no que nasceu. Aos oito anos seu pai perdeu a vida, e ele e sua mãe, Antona Pérez, se foram viver a uma cidade onde ela começou a ter relacionamentos com um mozo chamado Zaide que foi açoitado por roubo.
Em um mesón sua mãe conhece ao cego, seu primeiro amo, sobre o que pensa que Lázaro lhe pode servir como script. O cego é avaro e astuto e mal lhe dá de comer; por isso Lázaro se cansa dele e lhe engana para poder sair de seu lado.
TRATADO SEGUNDO
(Como Lázaro se assentou com um clérigo, e das coisas que com ele passou)
É, também, um dos capítulos mais longos. Contém formula enfáticas coloquiales como “a fé minha”; personificaciones como a do cofre, à que diz “inimigo ao que devo combater”; metátesis e tons burlescos, utiliza “donos” como plural de dom.
Outros pessoais são o clérigo, Alejandro Magno, o Papa, San Juan e Penélope.
Neste tratado Lázaro conta como se assenta com um clérigo de um local chamado Maqueda, que lhe dá mal a metade que lhe dava seu antigo amo, o cego. Leste guarda a pouca comida que têm em um antigo cofre de madeira que, apesar de ter muitos buracos, fecha baixo chave.
As tretas que fez com o antigo amo não valem com este, já que não é cego, por isso lhas tem que ingeniar para poder lhe roubar o pão da missa que guarda no cofre, sem que o percate. O clérigo pensa que são os ratos que entram pelos buracos e a tampa; apesar de seus esforços, o pão segue desaparecendo, até que se dá conta de que é Lázaro o que lho come. Por isso lhe