Tratado de Montreal
O Tratado de Montreal é um tratado internacional em que os países comprometem-se a substituir as substancias que demonstram estarem reagindo com o ozônio (O3) e empobrecem sua camada, que é a ozonosfera, a cima da estratosfera. Essas substâncias são principalmente os15 tipos de gases CFC (clorofluorocarbono), halons e brometos de metilo.
O problema começou a ser conhecido da opinião pública no início dos anos 80, e em 1983 foi subscrito o Convenio de Viena, o primeiro instrumento destinado a gerar ações para preservação do ozônio. Nesta época, apenas 20 países participaram. Com o passar do tempo, o problema foi sendo divulgado. Mostrando com estudos que com o buraco na camada de ozônio, os raios ultravioletas teriam maior infiltragem, causando problemas para a vida no planeta. Este tratado entrou em vigor no dia 1 de Janeiro de 1989. Ele hoje tem adesão de 180 países e foi revisado em 1990, 1992, 1995, 1997 e 1999. Por causa dessa grande adesão, a ONU declarou que a data 16 de Setembro como o Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio. Além de uma Secretaria do Ozônio do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), o Protocolo gerou outras instâncias, como um Fundo Multilateral destinado a ajudar os países em desenvolvimento na substituição tecnológica necessária para deixar de usar produtos que prejudicam a camada de ozônio. O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e o Banco Mundial têm projetos que apontam na mesma direção: o cumprimento do disposto no Tratado de Montreal.
É importante evidenciar que o Protocolo de Montreal requer mudanças tecnológicas, sem interferir no modelo econômico de muitos países.
Muitas pessoas confundem Protocolo de Kyoto ( 1997 ), que pretendia firmar acordos e discussões internacionais para conjuntamente estabelecer metas de redução na emissão de gases-estufa na atmosfera ( constitui-se no protocolo internacional com compromissos mais rígidos para a redução