Trapas
É abarreira externa ou interna que impedirá a migração do gás e do petróleo.
Para que haja formação de uma jazida de petróleo deve haver uma armadilha ou trapa, que pode possuir diferentes características, origens e dimensões.
29/01/14 http://www.cprm.gov.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1256&sid=129
Classificação das Trapas:
São classificadas em estruturais, estratigráficas e mistas ou combinadas, embora nem sempre na prática seja simples as suas individualizações.
Trapas Estruturais:
As armadilhas mais prontamente descobertas em uma bacia têm controle dominantemente estrutural e detêm os maiores volumes de petróleo.
Elas são respostas das rochas aos esforços e deformações: dobras e falhas. As anticlinais dobradas englobam grandes volumes de petróleo, e nelas está situada a maioria dos campos gigantes.
São de fácil identificação tanto por métodos geológicos de superfície quanto por métodos geofísicos.
O modelo de aprisionamento com base em sistemas de falhas é aplicado com sucesso nas bacias sedimentares brasileiras, principalmente na do recôncavo e nas bacias costeiras.
Trapas Estratigráficas: As armadilhas estratigráficas não têm relação direta com os esforços atuantes nas bacias sedimentares, e são determinadas por interações de fenômenos de caráter paleogeográfico, caso dos paleorrelevos, e sedimentológicos como as variações laterais de permeabilidade.
Como exemplo no Brasil, ocorrem acumulações na Formação Candeias, no Recôncavo e na Bacia do Ceará, onde arenitos intercalam-se com folhelhos.
As Trapas combinadas ou mistas compreendem: São aquelas situações em que as acumulações de hidrocarbonetos têm controle tanto de elementos estruturais quanto estratigráficos.
Exemplos: Bacia Pontiguar.