Transtornos amnésticos
Memória, do latim “memoriam”, significa lembrança, capacidade de reter conhecimentos adquiridos no passado. A memória provém das experiências e estas nos tornam quem somos, ou seja, constroem nossa identidade. É certo que as memórias desenham a personalidade, a história de vida de uma pessoa não é nada menos que suas lembranças, suas memórias. Falar “memórias” é sensato, visto que existem diferentes tipos de memória: a memória do primeiro namorado não é igual à de ter colocado o dedo na tomada ou a de andar de moto, e também à memória de exercer Psicologia - deve-se separar “Memória”, que designa a capacidade geral do sistema nervoso central de adquirir, guardar e evocar informações; da palavra “Memórias”, que designa cada tipo de memória. Uma memória pode associar uma ou mais memórias, outras não requerem nenhum conhecimento prévio. Existe um processo de tradução entre a realidade das experiências e a formação da memória respectiva; e outro entre esta e a correspondente evocação. As diversas conexões envolvidas na tradução, dependendo do lugar onde um estímulo é captado, proporcionam diferentes sensações que ativam diversas reações bioquímicas sendo que essas vias convergem para áreas corticais. Essas regiões são utilizadas na formação e na evocação das memórias. A linguagem é um instrumento que usamos para guardar e transmitir significado, sendo assim uma importante ferramenta de tradução.
Memórias
Para falar de Transtornos amnésticos é preciso saber os tipos de memória. Temos basicamente dois tipos de memória: A memória declarativa que é aquela que contém informações adquiridas e que somos conscientes de tê-las. Esse tipo de memória se subdivide em memória semântica (as lembranças que temos e que necessariamente não depende de um contexto da nossa vida), e memória episódica (contém informação da nossa própria vida e de eventos com ela relacionados). A cronologia dos eventos da nossa vida fica registrada através