Transtornod

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Desde que as pessoas se reconhecem enquanto pessoas existem as percepções de comportamentos normais, padrão e comportamento desviantes. Em diferentes momentos da história, esses comportamentos desviantes receberam vários nomes e classificações.
Para os antigos, alguns desses comportamentos eram vistos como sinais de deuses, tanto positivos quanto negativos. Alguns casos de esquizofrenia, por exemplo, eram vistos como sinais de profetas. Com a influência do cristianismo na cultura ocidental, esses mesmos comportamentos passaram a ser vistos como sendo negativos e influenciados por demônios. A depressão, por exemplo, dizia-se que era influenciada pelo demônio do meio-dia. Como a Igreja tinha bastante influência na sociedade, essas pessoas eram ou abandonadas por estarem possuídas ou eram levadas a igrejas para serem exorcizadas. No final da idade média e início do Renascimento, pessoas que apresentavam esses comportamentos eram deixados de lado pela sociedade. Eles eram chamados de loucos e muitas vezes eram trancadas com criminosos para afastar suas influências das pessoas ditas normais.
Com o tempo e o avanço da medicina, começou-se a perceber que esses “loucos” não possuíam só comportamento desviante, mas apresentavam sintomas claros que se repetiam em várias pessoas. Agora, ao invés de trancados em cadeias com criminosos comuns, eles eram trancados em asilos e manicômios para serem estudados e tratados,foi quando a loucura passou a ser reconhecida como doença mental. Com todas as classificações de loucura da medicina e de retardo mental da psicologia, o século XX trouxe muitos estigmas às pessoas que traziam tais rótulos. Elas eram chamadas de loucas, depois de doentes mentais ou retardadas mentais. Inclusive alguns problemas físicos com efeitos no comportamento e na inteligência, foram responsáveis por estigmatizar várias pessoas. Contudo, a saúde mental e a psiquiatria estruturam-se dentro de um duplo contexto de transformação, onde tem se por um lado as

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