Transtorno de ansiedade generalizada
A escolha deste tema se dá pela alta prevalência e pela atenção e tempo que estes pacientes demandam de toda a equipe, incluindo o ACS em suas Visitas Domiciliares. Na minha Unidade de Saúde não temos dados oficiais sobre o número de pessoas com o diagnóstico de TAG, mas os dois anos que trabalho na área, somando-se os contatos com os dois colegas enfermeiros e com a equipe médica, nos dá motivos empíricos para saber que as demandas são enormes. São pacientes que procuram a Unidade por repetidas vezes, com queixas físicas, as mais diversas e em geral, mobilizam a família e até os demais pacientes da sala de espera quanto à gravidade e urgência do seu caso.
Definição
Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) “é caracterizado por uma ansiedade crônica que ocorre na maioria dos dias, durante um período de no mínimo seis meses” (PEREIRA, 2005 p.10). Para o autor, as pessoas com TAG tem uma preocupação excessiva podendo estar ligada a sua saúde ou de seus familiares, bem como pequenas coisas do dia-a-dia entre outros.
A ansiedade como um diagnóstico de enfermagem é definido como: “Estado em que um indivíduo ou grupo apresenta um sentimento de desconforto (apreensão) e ativação do sistema nervoso autônomo em resposta a uma ameaça vaga, inespecífica.” (CARPENITO-MOYET, 2006, p. 56) De acordo com a mesma autora, os sintomas da ansiedade podem se apresentar em três diferentes categorias, a saber: fisiológigas como aumento da freqüência cardíaca, sudorese, boca seca, fadiga e fraqueza, náusea e vômito, dores pelo corpo (pescoço, costas e peito), parestesias, micção freqüente, tremores, desfalecimento e tontura entre outros; emocionais tais como, sentimentos de falta de autoconfiança, de perda de controle, nervosismo, incapacidade de relaxar e de antecipação de infelicidade, também demonstrações raiva, retraimento, choro, falta de iniciativa, tendência de culpar os outros, contato visual diminuído e