Transposição das águas do rio são francisco
MARÇO/2013
INTRODUÇÃO A transposição do Rio São Francisco sempre causou muita polêmica, não são recentes os planos para transposição do Rio, no ano de 1847 o engenheiro Marcos Macedo apresentou ao Imperador Pedro II o plano de transposição para resolver os problemas gerados pela seca no nordeste. Em 1983 o então Ministro Mário Andreazza volta a colocar os assuntos na pauta do governo, mais sem sucesso. Após muitas discussões em julho de 2007 o Exército Brasileiro deu inicio as obras que foram nomeadas pelo governo como “Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional". A transposição do Rio São Francisco tem por finalidade resolver o problema da escassez de água na zona semiáriada nordestina, a obra prevê a construção de mais de 600 quilômetros de canais de concreto em dois grandes eixos ao longo do território de quatro estados (Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte), o investimento para esta obra é de aproximadamente 8,2 bilhões de reais. A questão ambiental foi muito discutida, durante o primeiro mandato do presidente Lula o governo contratou empresas de meio ambiente para formularem e continuarem os estudos ambientais para fins de licenciamento. Nestes relatórios foram apontados diversos fatores a favor e diversos fatores desfavoráveis à transposição. Dentre eles estão a modificação nos ecossistemas dos rios da região receptora, risco de redução da biodiversidade, tensões e riscos sociais, desmatamento entre outros. Este trabalho visa apresentar as questões ambientais e os impactos causados por ela, prós e contras, custos e andamento da obra. Englobando os conhecimentos adquiridos na disciplina de Gestão Ambiental.
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Questão ambiental e seus impactos As agências responsáveis pelos estudos ambientais de viabilização dos projetos da transposição do Rio São Francisco, apontaram diversos riscos