TRANSPORTE
Como o tomate é um produto cuja conservação exige refrigeração, os cuidados com o seu transporte devem ser tomados já na operação de coleta no campo, onde, uma vez completada a carga de uma caixa, esta deve ser imediatamente colocada na sombra para que a temperatura do produto não se eleve, o que prejudicaria seu resfriamento e conservação.
Para exportação de tomates para Argentina, iremos utilizar o modal rodoviário, sendo feito por veículos refrigerados ou não, isso vai depender da negociação com o importador.
Para uma melhor qualidade do produto, sempre que possível informamos ao importador que o transporte para o deve ser feito em veículos dotado de um sistema de refrigeração que já deve fazer parte do sistema de resfriamento do produto. Quando não for possível o uso de veículos refrigerados, cuidados especiais devem ser tomados para evitar ao máximo a elevação da temperatura dos tomates, o que sempre prejudica a sua qualidade final.
Deve-se, como parte desses cuidados:
- Ser extremamente zeloso no transporte, evitando-se danos mecânicos ao tomate e a conseqüente proliferação de fungos.
- Cobrir o veículo com lona, de preferência de cor clara, deixando-se espaço livre entre a cobertura e os produtos.
- Evitar que no arranjo das caixas de colheita a ventilação entre elas seja prejudicada.
- Não permitir que, no empilhamento, o fundo de uma caixa fique em contato com os tomates colocados na caixa de baixo.
- Fazer sempre o transporte pela manhã ou no final da tarde, quando a temperatura é mais baixa.
- Encurtar ao máximo o tempo de transporte.
O tomate deve ser exportado verde, dada a curta “vida-de-prateleira” do produto maduro. O transporte refrigerado não pode ser inferior a 12°, para evitar danos ao produto. Geralmente o que se pretende é manter a temperatura do tomate e não resfriá-lo, portanto, deverá estar a uma temperatura próxima da que foi colhido.
A escolha do modal rodoviário deve se, por ser a opção mais viável e