Transporte rodoviario no brasil
O desenvolvimento efetivo do transporte rodoviário ocorreu no século XX, a partir de 1915, em decorrência do crescimento da indústria automobilística, um dos símbolos do capitalismo (o número de veículos automotores e rodovias cresceram muito), superando rapidamente o transporte ferroviário no deslocamento de pessoas e cargas.
O rodoviarismo foi beneficiado em razão da maior parte dos produtos para exportação serem transportados através das estradas, o que garantiu a implementação de várias rodovias. Os governantes incentivaram o desenvolvimento desse setor porque movimentava a economia do país. Por isso, o governo brasileiro através da Lei 1453, de 30 de dezembro de 1905, autoriza a abertura de créditos para a construção de estradas de rodagem que liguem, entre si, as capitais de quaisquer Estados obedecidos às condições técnicas e de segurança. Tendo Washington Luís como governador, inicia-se a construção da rede rodoviária paulista. Em 1928 foi inaugurada a primeira rodovia pavimentada, a Rio-Petrópolis, hoje rodovia Washington Luís, no governo de Washington Luís. A inserção do “rodoviarismo” como prioridade na política governamental pode ser definida com a marca: “governar é abrir estradas”.
A partir das décadas de 1940 e 1950, a construção de rodovias ganhou poderoso impulso devido a fatores principais como: a criação do Fundo Rodoviário Nacional, em 1946, que estabeleceu um imposto sobre combustíveis líquidos, usado para financiar a construção de estradas pelos estados e a União; a fundação da Petrobrás, em 1954, que passou a produzir asfalto em grande quantidade para pavimentação de rodovias, a refinaria de petróleo para a produção de combustíveis e a implantação da indústria automobilística nacional, em 1957 (em poucos anos, a indústria automobilística nacional deixaria suas modestas origens para transformar-se em uma das maiores do mundo).
O sistema rodoviário foi incrementado a partir da década de 60