Transporte público no Brasil
Le Monde Diplomatique Brasil_ Junho de
2012
Por *Eduardo Alcântra de Vasconcellos
* engenheiro civil e sociólogo, Eduardo Alcântara de Vasconcellos, é doutor em Políticas Públicas pela Universidade de São Paulo - USP e pós-doutor em planejamento de transportes na Cornell University, EUA. Atualmente é assessor da Associação Nacional de Transportes Públicos - ANTP e diretor do
Instituto Movimento.
INTRODUÇÃO
Cidades adaptadas para o uso eficiente do automóvel. Existe muito incentivo financeiro, para o aumento da frota veículos particulares.
O transporte público está totalmente negligenciado.
Mais da metade dos usuários do transporte público não tem acesso ao vale-transporte.
Na cidades com mais de 60 mil habitantes, o transporte individual em 2010, foi responsável por
87% das emissões de poluentes locais e por 64% das emissões de dióxido de carbono.
IMPACTOS POR TIPO DE TRANSPORTE
(ÔNIBUS=1)
20
19
18
16
14,8
14
11,5
12
10
7,8
8
6
4,5
4
4
2,7
2,5
2
1
1
1
1
0
Energia
Poluição
Ônibus
Acidentes
Moto
Autos
Área de Vida
O FINANCIAMENTO DA
MOBILIDADE URBANA NO
BRASIL
Constituição de 1934, declarou-se pela primeira vez a necessidade de construção de rodovias. (Getúlio Vargas)
Indústria automobilística inserida em 1956 no Brasil.
(Juscelino Kubitschek)
Década de 1970, incentivo do uso do transporte coletivo devido a crise do petróleo. Há um grande investimento em sistemas de ônibus por parte do governo. (Período
Militar)
Constituição de 1988, o governo federal se afasta da questão do transporte público.
1998, o Código de Trânsito operou criações.
Problemas estruturais.
SUBSÍDIOS DADOS AO
TRANSPORTE URBANO
Autos: IPI reduzido, estacionamento gratuito nas vias públicas, IPVA.
Táxis: isenção de IPI, inserção de ICMS, estacionamento gratuito nas vias.
Motocicletas: subsídios concentrados na produção.
Transporte público: