Transplante Cardiaco
O transplante de órgãos permite que indivíduos seriamente incapacitados ou com
a vida em risco possam conduzi-la de forma mais funcional e confortável. O rim foi
o primeiro órgão a ser transplantado com sucesso em humanos e hoje são
transplantados também fígado, pâncreas, pulmões, coração, intestinos, medula
óssea e ossos, córnea, pele, veias safenas e válvulas do coração.
Transplante cardíaco é a colocação de um coração saudável de doador humano
em uma pessoa cujo órgão está gravemente comprometido. Indica-se o transplan-
te quando falência cardíaca congestiva ou grave dano ao músculo cardíaco não
podem ser tratados por outro meio clínico ou cirúrgico. Reserva-se o procedimento
àqueles indivíduos com alto risco de falecer de doença cardíaca em menos de um
ou dois anos de vida.
A maioria dos pacientes que recebe um transplante de coração teve uma das duas
Condições a seguir: lesão irreversível no coração causada por doenças das
Artérias coronárias com múltiplos ataques cardíacos; ou miocardiopatias, isto é,
doença do músculo cardíaco. Nessa última situação o coração não se contrai
normalmente em razão de lesões nas células musculares resultantes de infecções
bacterianas ou virais, ou ainda por fatores hereditários.
Indicações de Transplante
A indicação principal do transplante cardíaco é a insuficiência cardíaca
irreversível, com importante dispnéia e fadiga extrema, resistente a tratamentos clínicos.
O ventrículo sensível de avaliação da insuficiência cardíaca é a medida das
Trocas gasosas após esforço e em particular a medida do volume de oxigênio
(VO ² max). Uma VO ² max inferior a 14 ml/min/Kg é indicação obrigatória de
transplante cardíaco. Estes são alguns dos mecanismos da grave insuficiência
cardíaca: o coração pode estar