Transmissao da malária
A malária é transmitida pela picada das fêmeas de mosquitos do gênero Anopheles. A transmissão geralmente ocorre em regiões rurais e semi-rurais, mas pode ocorrer em áreas urbanas, principalmente em suas periferias. Em cidades situadas em locais cuja altitude seja superior a 1.500 metros, no entanto, o risco de aquisição de malária é pequeno. Os mosquitos tem maior atividade durante o período da noite, do crepúsculo ao amanhecer.
Contaminam-se ao picar os portadores da doença, tornando-se o principal vetor de transmissão desta para outra pessoa. O risco maior de aquisição de malária é no interior das habitações, embora a transmissão também possa ocorrer ao ar livre.
Prevenção
A melhor medida é a erradicação do mosquito anopheles.
Ultimamente, o uso de inseticidas potentes mas tóxicos, proibidos no ocidente, tem aumentado, porque os riscos da malária são muito superiores aos do inseticida. O uso de redes contra mosquitos é eficaz para a proteção durante o sono, que é quando ocorre a maioria das infecções.
Os cremes repelentes de insetos também são eficazes, mas tem um valor maior do que o das redes. A roupa deve cobrir a pele nua o mais completamente possível de dia. O mosquito não tem tanta tendência para picar o rosto ou as mãos, onde os vasos sanguíneos são menos acessíveis, quanto as pernas, braços ou o pescoço os vasos sanguíneos são mais acessíveis.
Diagnóstico
Clinico- o elemento fundamental no diagnóstico clínico da malaria, tanto nas áreas endêmicas como não-endemicas, é sempre pensar na possibilidade da doença. Como a distribuição geográfica da malária não é homogênea, nem mesmo nos países onde a transmissão é elevada, torna-se importante, durante o exame clinico, resgatar informações sobre a área de residência ou relato de viagens de exposição ao parasita como nas áreas endêmicas (tropicais). Além disso informações sobre transfusão de sangue, compartilhamento de agulhas em usuários de drogas injetáveis, transplante de