Transito e Filosofia
O TRÂNSITO E A FILOSOFIA
No meio em que vivemos precisamos de muitas coisas para ter uma boa vida, e falando de direitos e deveres do ser humano, existe o direito de ir e vir, direito a liberdade, claro que em meio a essa liberdade precisamos seguir algumas regras. Para nos locomover precisamos usar o espaço e o ato de locomover-se é chamado de trânsito, e para usufruir de um trânsito tranquilo e consciente é necessário saber respeitar o próximo e seus direitos.
Pensando nisso comecei a observar o comportamento das pessoas, entender a fragilidade do outro e como a sabedoria e inteligência do ser humano pode ser usada para fazer o bem ou o mal, mas isso depende muito do caráter de cada pessoa. Será que para usufruir do trânsito onde há tantas barbaridades é necessário mudar o modo de pensar? Mudar o comportamento de cada um? Talvez essas sejam respostas complexas para entender de maneira fácil, Alias existem muitos motoristas imprudentes, motociclistas que não respeitam o direito do próximo, ciclistas que provocam acidentes e pedestres que não sabem esperar a sua vez. Claro, precisamos ter muito cuidado ao colocamos rótulos genéricos, do tipo “os motoristas são assim”, “os motociclistas são assado” (quem nunca ouviu um “odeio motoqueiro”?), “os ciclistas são desse jeito”. Não dá pra colocar todo mundo num rótulo só. Acho, no entanto, que existem certas lógicas que comandam tendências de comportamento.
Assim, vivendo esse pequeno exemplo de experiência da diversidade, tenho conseguido pensar sobre a vida e o mundo do comportamento humano, contrastando os meus interesses individuais com os interesses individuais do outro e ainda com os interesses coletivos. Isso se consegue estando aberto para entender um jeito de ver o mundo diferente do seu. Podemos experimentar essa ampliação do modo de ver no próprio dia-a-dia, ou também buscar isso na arte, nos livros.
Egocêntrico, a meu ver, é aquele que tem uma visão limitada das coisas e