Transgenia da Soja
Faculdade de Ciências Biológicas e Saúde
SOJA
Trabalho substitutivo do TIDIR apresentado à disciplina de Transgenia, do Curso de Ciências Biológicas, da Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde do Centro Universitário UMA, ministrada pela professora Cristina Jesus Souza.
Aluna: Raquel Dias
Belo Horizonte
2014
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
A soja (Glycine max (L.) Merrill) pertence à classe das dicotildôneas, família Fabaceae e subfamília Faboideae. Seu sistema radicular é pivotante, com a raiz principal bem desenvolvida e raízes secundárias em grande número, ricas em nódulos radiculares, que são associações simbióticas entre bactérias do gênero Bradyrhizobium, como Bradyrhizobium japonicum e Bradyrhizobium elkani e raízes de plantas superiores (MISSÃO, 2006).
Esta leguminosa que hoje é cultivada mundo afora, é muito diferente dos ancestrais que lhe deram origem: espécies de plantas rasteiras que se desenvolviam na costa leste da Ásia, principalmente ao longo do Rio Amarelo, na China. Sua evolução começou com o aparecimento de plantas oriundas de cruzamentos naturais, entre duas espécies de soja selvagem, que foram domesticadas e melhoradas por cientistas da antiga China.
Sua importância na dieta alimentar da antiga civilização chinesa era tal, que a soja, juntamente com o trigo, o arroz, o centeio e o milheto, era considerada um grão sagrado, com direito a cerimoniais ritualísticos na época da semeadura e da colheita (EMBRAPA SOJA, 2014)
A partir dos anos 20, o seu teor de óleo e proteína do grão começou a chamar atenção das indústrias mundiais e somente no início dos anos 70 a soja chegou ao Brasil (EMBRAPA SOJA, 2014).
Do total de óleos vegetais consumidos, o óleo de soja corresponde a 31%. Os grãos são usados, ainda, na produção de farelo, correspondendo a 70% do consumo devido ao seu alto teor proteico (PEREIRA, 2004).
Sua evolução começou com o aparecimento de