transformações no mundo do trabalho

Desde que surgiu o captalismo os principais eventos que marcaram as transformações no mundo do trabalho foram as revoluções industriais. A primeira Revolução Industrial se iniciou logo após a invenção da maquina a vapor e permaneceu entre os séculos XVIII e XIX. Ela modificou a forma de produção que ocorria na época de artesanal para manufaturada de cooperação, com uso de maquinas e divisão social do trabalho e introduziu a produção em serie, que gerou maior produção em menos tempo. Nesse sistema quem detinha os meios de produção e ficava com o produto final e a maior parte dos lucros era o capitalista dono da indústria enquanto o trabalhador apenas vendia sua mão de obra a ele. O capitalista explorava os trabalhadores cada vez mais para aumentar sua mais-valia. Surge uma concepção de instrumentalidade econômica do trabalho que valia a depender do quanto era capaz de aumentar os rendimentos do capitalista. Esse modelo gerou no trabalho, monotonia, excessiva simplificação e eliminação da necessidade de qualificação, já que cada trabalhador ficava restrito a uma pequena parte da montagem de um todo. E com isso acaba que não apenas o trabalho fique dividido, mas o trabalhador também, já que o trabalho é uma forma de caracterização pessoal. Surgem os primeiros sindicatos buscando defender os direitos dos trabalhadores que eram quase inexistentes naquele período.
A segunda Revolução Industrial se iniciou na segunda metade do século XIX com o uso do petróleo e da energia elétrica. Em certos aspectos se diz que ela foi uma melhora da primeira revolução, já que não ouve de fato uma ruptura entre as duas apenas uma melhora tecnológica e um aprimoramento técnico. Nela ocorreu um grande e rápido crescimento econômico. O movimento sindical se fortaleceu e aumentou nesse período e começaram a ser usados os princípios de administração cientifica. Surgem os modelos de administração que buscavam uma conciliação entre trabalho e capital como o Taylorismo com a extinção dos tempos