TRANSFORMAÇÃO DO DINHEIRO EM CAPITAL
1- Marx chega a este conceito a partir da família D-M-D em que transforma-se dinheiro em mercadoria e depois transforma a mercadoria em dinheiro, ele entendeu que a partir do momento em que você compra para revender é a forma de determinar o capital. Trocar dinheiro por dinheiro é a forma característica de circulação do capital.
2- Na economia clássica, para eles o capital era o patrimônio, ou seja, o estoque que se tinha em máquinas e dinheiro. Marx vê o capital como um processo. Eu poderia tirar capital de circulação resolvendo recolocar o dinheiro no bolso. Mas nem todo dinheiro é capital. O capital é dinheiro usado de uma certa maneira e não pode ser divorciada da escolha humana de lançar dinheiro-poder nesse modo de circulação.
3- Para Harvey o que Marx diz é como um conto de fadas em que não se sabe de onde vem o crescimento do capital. A autoexpansão existe e é possível visualizar esse crescimento quando a taxa de juros permanece maior que a inflação.
4- Segundo Marx, se são trocadas mercadorias, ou mercadorias e dinheiro de mesmo valor de troca, portanto, equivalentes, é evidente que cada uma das partes não extrai da circulação mais valor do que nela colocou inicialmente. Não há, então, criação de mais valor. Ocorre que, em sua forma pura, o processo de circulação de mercadorias exige a troca de equivalentes. Para Harvey isso dá lugar a uma série de possibilidades. Uma delas é que o vendedor tem “algum privilégio inexplicável de vender a mercadoria acima de seu valor”.
5- A força de trabalho como mercadoria só pode aparecer no mercado à medida que e porque ela é oferecida à venda ou é vendida como mercadoria por seu próprio possuidor, pela pessoa da qual ela é a força de trabalho. Para que seu possuidor venda-a como mercadoria, ele deve poder dispor dela, ser, portanto, livre proprietário de sua capacidade de trabalho, de sua pessoa.
6- O proprietário da força de trabalho só deve vende-la por tempo determinado,