Tranpiração
Introdução A origem das angiospermas foi considerada por Darwin, em 1879, "um mistério abominável". O que causou a estupefação de Darwin foi o surgimento repentino das angiospermas no registro fóssil. De repente, sem um elo aparente com nenhum grupo, as angiospermas teriam surgido de maneira abundante e diversa. A origem e irradiação das angiospermas estão entre os assuntos mais fascinantes da botânica, e apesar do enorme progresso nos últimos anos, muita coisa ainda está em aberto. A compreensão sobre a origem e diversificação do grupo influencia diretamente os sistemas de classificação, assim como as hipóteses de evolução dos caracteres. Além disso, o tema tem sido explorado por grandes cientistas, oferecendo exemplos excelentes na abordagem de problemas em sistemática. Um ponto essencial para que se possa investigar a origem das angiospermas é que as angiospermas existam ou, mais fundamentalmente, que elas tenham uma única origem, sejam monofiléticas. Geralmente, o grande número de similaridades é usado para justificar a origem única das angiospermas, já que seria mais provável que elas tenham derivado de um ancestral comum em vez de surgido independentemente em diversos grupos. Como o próprio nome indica, as angiospermas são plantas que possuem óvulos em carpelos, ou de maneira mais popular, são as conhecidas plantas com flores. Elas reúnem ca. 250.000 espécies extremamente diversas morfologicamente, dificultando o estudo comparativo. Ocorrem em todas as regiões do planeta, principalmente em formações terrestres, mas são menos freqüentes nas florestas de coníferas e nas tundras. As características que as reúnem não são apenas reprodutivas e nem sempre exclusivas e/ou universais; convergência com outros grupos que produzem sementes, assim como reversões em grupos mais derivados são freqüentes. Destacam-se: floema com elementos de tubos crivados e células companheiras, elementos de vaso no xilema, folhas com