Trafo
Professor: Rodrigo D’Angelo Disciplina: Máquinas Elétricas TRANSFORMADORES 8. PERDAS E EFICIÊNCIA DE UM TRANSFORMADOR Os transformadores reais apresentam perdas no cobre e perdas no núcleo. A perda no cobre é representada pela potência perdida nos enrolamentos do primário e do secundário devido à resistência ôhmica dos enrolamentos. A perda no cobre, dada em Watts, é calculada através da expressão: Onde: IP : Corrente no primário em Ampère; IS : Corrente no secundário em Ampère; RP : Resistência do enrolamento do primário em Ohms; RS : Resistência do enrolamento do secundário em Ohms. As perdas no núcleo têm origem em dois fatores: perda por histerese e perdas por correntes parasitas. A perda por histerese se refere à energia perdida pela inversão do campo magnético no núcleo à medida que a corrente alternada de magnetização aumenta e diminui e muda de sentido. A perda por correntes parasitas ou correntes de Foucault resulta das correntes induzidas que circulam no material do núcleo. A perda no cobre dos dois enrolamentos pode ser medida por meio de um wattímetro. O wattímetro é inserido no circuito do primário do transformador enquanto o secundário é curto-circuitado. A tensão aplicada ao primário aumenta até que a corrente especificada para carga máxima flua através do secundário curto-circuitado. Neste ponto, o wattímetro indicará a perda total no cobre. A perda no núcleo também pode ser determinada por meio de um wattímetro colocado no circuito do primário aplicando-se a tensão especificada ao primário, com o circuito secundário aberto. A eficiência de um transformador real é expressa da seguinte forma: ê ê ê ê í . . . . ú í ú í . . Data: 04/03/2013 Turma: 2G
Onde: FP: Fator de potência da carga.
ETEC ALBERT EINSTEIN
8.1 EXERCÍCIO 8.1.1 Um transformador abaixador de 10 : 1 de 5 kVA tem uma especificação para a corrente do secundário com carga máxima de 50 A. Um teste de perda no