trafico de orgaos
Na China, os órgãos são frequentemente adquiridos de prisioneiros executados. Nicholas Bequelin, pesquisador da Human Rights Watch, estima-se que 90% dos órgãos de China são de presos mortos. Apesar da legalidade do processo no país, há evidências de que o governo tentou minimizar o alcance de extração de órgãos através de acordos de confidencialidade e as leis, tais como as normas temporárias relativas à utilização de cadáveres ou de órgãos de cadáveres de prisioneiros executados. Mesmo com essa regulamentação frouxa, a China ainda sofreu uma escassez de órgãos para transplante.
O governo chinês, depois de receber escrutínio severo do resto do mundo, aprovou legislação terminando com a venda legal de órgãos. Nenhuma legislação atualmente proíbe a retirada de órgãos de presos falecidos que assinam acordos antes da execução. Recentemente, a China introduziu uma nova legislação, a fim de uniformizar o processo de coleta de órgãos. Esta legislação inclui normas que indicam que os hospitais podem realizar operações e qual seria a definição legal de morte cerebral. Pacientes estrangeiros transplantados não são mais aceitos. Desde que a China suspendeu a venda legal de órgãos, os preços globais são estimados por ter aumentado 40%.
Índia
Antes da aprovação da Lei de Transplante de Órgãos Humanos, em 1994, a Índia tinha um mercado legal bem sucedido na negociação de órgãos. O baixo custo e disponibilidade trouxeram aos negócios ao redor do globo e transformaram a Índia em um dos maiores centros de transplante renal do mundo. Vários problemas começaram a surgir durante o período de comércio legal de órgãos na Índia. Em alguns casos, os pacientes não tinham conhecimento que um procedimento de transplante de rim ocorreu mesmo. Outros problemas incluíam promessa aos pacientes de uma quantia muito maior do que a que foi realmente paga. As questões éticas que cercam a doação de contribuição empurraram o governo indiano a aprovar uma legislação que proíbe a venda de