Trading companies
Estima-se que as empresas de exportação/ importação, conhecidas no mercado internacional como tradings companies, têm sua origem em tempos remotos, iniciando suas atividades durante a Revolução Comercial de 1400 a 1700, nas cidades-estados italianas. Desde então esse tipo de empresa sofreu transformações notáveis, sendo um poderoso instrumento de enriquecimento da nação.
Tradings são empresas que têm como objetivo a comercialização, podendo comprar produtos fabricados por terceiros para revender no mercado interno ou destiná-los à exportação, assim como importar mercadorias e efetuar sua comercialização no mercado doméstico, ou seja, atividades tipicamente de uma empresa comercial.
No Brasil, esse mercado sofreu aquecimento a partir do final do século XX, tendo atualmente mais de 5.700 empresas em todo o território, segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV). A legislação das trading companies foi criada pelo governo nos moldes da legislação japonesa e americana. Porém, diferentemente dos EUA e Japão, onde a presença de trading company é numerosa e atua intensamente no desenvolvimento econômico desses países, aqui ela demorou a deslanchar devido aos erros de conceituação e compreensão de seu papel e não conseguindo ter uma representatividade expressiva no cenário econômico (GRISI, 2003). Isto pode ser confirmado facilmente devido à escassez de informações bibliográficas atualizadas desse ramo de atividades.
Como resposta a tantas dificuldades, as trading companies surgem no cenário dos negócios brasileiros, apoiadas em suas competências e traduzindo suas vocações comerciais, quase sempre decorrentes da expertise de seus empresários, de seus executivos ou das operações empresariais que comandam.
Para impulsionar o comércio internacional, o governo criou como meio de incentivos um tratamento tributário especial para empresas que têm por objetivo exportar, buscando assim o crescimento da produção nacional e todos os