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USIMINAS - USIM5/
Ruim sim, mas mercado já esperava pelo pior...
Desempenho do Segmento de Mineração: menores volumes afetaram resultado. A Usiminas percebeu uma redução de 11% na receita com a venda de minério de ferro, essencialmente por conta do menor volume de vendas no mercado interno. Em contrapartida o preço de venda do minério foi 2,8% superior ao 1T12. Os custos tiveram forte redução de 27,4% o que levou a empresa a ganhar margem bruta – 65,8% no 2T12 ante 58,1% no 1T12. No entanto, maiores custos de distribuição e serviços portuários fizeram com que a empresa percebesse um Ebitda 9,6% inferior ao 1T12, ainda que com margem estável. Desempenho do Segmento de Siderurgia: dólar valorizado foi decisivo Nesse trimestre a Usiminas aproveitou a valorização do dólar aliado a fraqueza do mercado interno e direcionou boa parte de suas vendas para o mercado externo que respondeu por 30% de suas vendas, ante 18% no 1T12 e 15% no 2T11. As exportações cresceram 110,9%, enquanto as vendas para o mercado interno tiveram crescimento de 6,5%. Os principais destinos de suas exportações foram: Índia 17%, México 15%, Tailândia 14%, Venezuela 12%, EUA 9% e outros países 33%. Com isso, a receita do negócio siderurgia teve crescimento de 20,3% ante o 1T12. A empresa conseguiu ainda perceber o efeito benéfico da diluição de custos fixos, reportando um CPV/ton 4,8% inferior ao 1T12 ainda que seus custos tenham se elevado em 18,8%. A empresa se beneficiou do impacto positivo da desoneração das exportações de produtos industrializados pelo Programa Reintegra, que foi contabilizado neste trimestre o que ajudou a levar a um crescimento de 101,4% do Ebitda. Resultado Consolidado: sinais de melhora, mas consolidado ainda foi fraco. A empresa percebeu um prejuízo operacional de R$ 800 mil, um número que se não pode ser comemorado, mas que se mostra melhor que o 1T12 quando a empresa alcançou margem negativa de 1,2% com prejuízo operacional de