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A Filosofia do período moderno tem uma pulverização de temas e abordagens. O humanismo, desde o século XIV, propunha a revalorização dos textos da Antiguidade e a defesa de uma nova ordem política, na qual a ação seria um elemento fundamental. Esta redescoberta dos textos da Antiguidade representou uma nova perspectiva não apenas política, mas também metodológica, que permitiu uma nova leitura do texto, superando os debates da escolástica medieval.
Com este despertar a teoria política e científica ganhou novos ares e as transformações pelas quais passava o continente europeu entre os séculos XV-XVIII foram marcadas por um movimento de novas elaborações filosóficas: Maquiavel, Montaigne, Erasmo, More, Galileu, Descartes e Locke são alguns nomes que marcaram a Filosofia do período.
As perguntas sobre os fundamentos da realidade eram revestidos de questionamentos sobre o que é o conhecer e o papel do que se passou a chamar de "sujeito moderno". Do "cogito" cartesiano aos princípios da experiência, passando pelas novas invenções, temos um panorama de algumas das questões de fundo naquele momento.
Ao longo de todo o século XVIII desenvolveu-se a escola Iluminista com suas críticas ao mundo do Antigo Regime. Montesquieu, Voltaire, Rousseau, Diderot e outros elaboraram propostas que, muitas vezes, foram invocadas pelos revolucionários das 13 colônias inglesas ou da França.
FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA
Um filósofo do século XVIII (Hume) e outro da transição do XVIII para o XIX (Kant) estabelecem a grande crítica à metafísica que marca o início da Filosofia Contemporânea. O idealismo kantiano marcaria muitas formas de expressão da Filosofia contemporânea. Porém, a partir do XIX é quase impossível estabelecer uma unidade efetiva para o pensamento filosófico. O pensamento hegeliano é duramente atacado pela obra de Karl Marx e Friedrich Engels. A ideia de que a Filosofia deveria transformar o mundo e não apenas interpretá-lo encontrava poderoso eco na